Monte o quebra-cabeça e conheça Augusto Boal ainda jovem:
Leia um pouco mais e fique por dentro da história de um dos mais importantes teatrólogos brasileiros:
Augusto Pinto Boal (Rio de Janeiro, 16
de março de 1931 — Rio
de Janeiro, 2 de maio de 2009)
foi diretor de teatro, dramaturgoe ensaísta brasileiro,
uma das grandes figuras do teatro contemporâneo internacional. foi a principal liderança do Teatro de Arena de São Paulo, na década de
1960. Criou o "teatro do oprimido", metodologia que une teatro e ação
social e que tornou seu trabalho conhecido internacionalmente.
Depois de concluir o curso de química na
Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1950, embarca para Nova York, onde
estuda teatro na Universidade de Columbia. Cursa direção e dramaturgia.
Volta ao Brasil em 1956, quando é
contratado para integrar o Teatro de Arena de São Paulo, onde aprofunda o
trabalho de interpretação, adaptando o método de Stanislavski às condições
brasileiras e ao formato de Teatro de Arena.
Sua atuação é decisiva para o
engajamento do grupo na opção ideológica de esquerda. Dirige, então,
"Ratos e homens", de John Steinbeck, que lhe rende o Prêmio da
Associação Paulista de Críticos de Artes - APCA, como revelação de diretor.
Em 1959, dirige "Chapetuba Futebol
Clube", de Oduvaldo Vianna Filho. Nos anos seguintes dirige "Fogo
Frio", de Benedito Ruy Barbosa, "A Mandrágora", de Maquiavel, "O Noviço", de Martins Pena, "Um Bonde Chamado
Desejo", de Tennessee Williams, "O Melhor Juiz, o Rei", de Lope
de Vega, e "Tartufo," de Molière.
Depois do golpe militar de 1964, Boal dirige, no Rio de
Janeiro, o show Opinião, com Zé Kéti, João do Vale e Nara Leão (depois substituída por Maria
Bethânia). O evento passou à história como um ato de resistência cultural
contra a ditadura.
Em 1966 dirige "O Inspetor
Geral", de Nikolai Gogol. Com a decretação do Ato Institucional nº 5, em
1968, o Arena viaja para fora do país, excursionando pelos Estados Unidos,
México, Peru e Argentina. O grupo provoca uma revolução estética no teatro brasileiro nos anos 50 e 60. Através do Seminário de Dramaturgia, do Laboratório de Interpretação e das diversas montagens, o Teatro de Arena contribui vigorosamente para a criação de uma dramaturgia genuinamente brasileira.
Preso e exilado em 1971, Boal prossegue sua carreira no exterior, inicialmente na Argentina, onde permanece cinco anos, quando começa a desenvolver as bases teóricas do "teatro do oprimido". Muda-se para Portugal, onde trabalha com o grupo A Barraca. Lá escreve "Mulheres de Atenas" - uma adaptação de "Lisístrata", de Aristófanes -, com músicas de Chico Buarque.
A partir de 1978 vive em Paris, criando um centro para pesquisa e difusão do teatro do oprimido, o Ceditade.
Retorna ao Brasil em 1984, com a anistia, fixando-se no Rio de Janeiro. A partir dessa data, dirige, entre outros espetáculos, "O Corsário do Rei", texto de sua autoria, com músicas de Edu Lobo e letras de Chico Buarque; "Fedra", de Jean Racine, com Fernanda Montenegro no papel-título; "Malasangre", de Griselda Gambaro; e "Encontro Marcado", de Fernando Sabino.
Ao mesmo tempo, escreve e publica ensaios teóricos sobre sua concepção de dramaturgia e de realização teatral.
Entre vários prêmios recebidos por Boal, destacam-se o Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres, outorgado pelo Ministério da Cultura e da Comunicação da França, e a Medalha Pablo Picasso, atribuída pela Unesco. Em 2009, é nomeado embaixador mundial do teatro pela Unesco.
Sofrendo de leucemia, falece aos 78 anos, de insuficiência respiratória, no Hospital Samaritano, no bairro do Botafogo, Rio de Janeiro.
A partir de 1978 vive em Paris, criando um centro para pesquisa e difusão do teatro do oprimido, o Ceditade.
Retorna ao Brasil em 1984, com a anistia, fixando-se no Rio de Janeiro. A partir dessa data, dirige, entre outros espetáculos, "O Corsário do Rei", texto de sua autoria, com músicas de Edu Lobo e letras de Chico Buarque; "Fedra", de Jean Racine, com Fernanda Montenegro no papel-título; "Malasangre", de Griselda Gambaro; e "Encontro Marcado", de Fernando Sabino.
Ao mesmo tempo, escreve e publica ensaios teóricos sobre sua concepção de dramaturgia e de realização teatral.
Entre vários prêmios recebidos por Boal, destacam-se o Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres, outorgado pelo Ministério da Cultura e da Comunicação da França, e a Medalha Pablo Picasso, atribuída pela Unesco. Em 2009, é nomeado embaixador mundial do teatro pela Unesco.
Sofrendo de leucemia, falece aos 78 anos, de insuficiência respiratória, no Hospital Samaritano, no bairro do Botafogo, Rio de Janeiro.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_Boal
http://educacao.uol.com.br/biografias/augusto-boal.jhtm
http://ctorio.org.br/novosite/quem-somos/augusto-boal/
http://educacao.uol.com.br/biografias/augusto-boal.jhtm
http://ctorio.org.br/novosite/quem-somos/augusto-boal/
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